Por definição todo modelo que procure representar um navio, nave ou simplesmente um barco a remos, é considerado um modelo naval (nautimodelo). Por extensão considera-se como modelo naval todo conjunto ou peças que apresente aparência de navio ou uma instalação ou cena de tipo nautico ou marinheiro, como seja um diorama representando a vida a bordo ou uma instalação portuária, isto apenas como exemplo.
Os modelos navais são quase tão antigos como a própria humanidade. Recordemos com efeito os modelos de naves que foram encontrados nos túmulos dos faraós egípcios, se bem que ali estivessem por motivos religiosos. O próprio modelo navegável pode ser considerado como pertencente a épocas passadas, pois pensando com certa lógica, não se pode evitar pensar que algum modelo de navio caísse em mãos infantis, as quais se apressariam a colocá-lo na superfície da água ou pia ou mesmo um tanque mais próximo.
Atualmente os modelos navegáveis reduzem-se maioritariamente apenas a três usos diferentes: Simulações, Experiências, Lazer/Hobbie.
OS MODELOS DE EXPERIÊNCIAS são aqueles que se constroem para serem submetidos a uma série de provas em canais hidrodinânicos, ou instalações adequadas e cujo objetivo é adquirir conhecimento da navegação e condições marinheiras sem necessidade da construção real.
OS MODELOS DE SIMULAÇÃO são os usados em quaisquer das múltiplas ocasiões em que se precisa reproduzir um determinado momento, seja ele histórico ou não mas mesmo assim sem se chegar a posse de um navio real.
OS MODELOS DE LAZER/HOBBIE são aqueles que se constroem para pura distração/diversão e cuja finalidade é a de recrear com a sua navegação ou mesmo somente apreciá-lo, adquirindo ou aplicando na sua construção conhecimentos e técnicas que proporcionem um agradável passatempo.
Se bem que todo modelo de navio que possa flutuar por si só, sem afundar seja suscetível de ser chamado de navegável. Propriamente os navegáveis são aqueles em que se reúnem um mínimo de condições marinheiras que lhes permitem navegar sem muitos riscos em lugares adequados ao seu porte e tamanho. Assim, um modelo, para poder ser considerado como verdadeiramente navegável, deverá ser construído com materiais idôneos, com um poder de flutuação, propulsão e motorização suficiente e com forma de casco que permitam a navegação em condições de mar e vento reais, que a escala de construção não constitua risco a integridade do modelo.
Antes do aparecimento da moderna micro eletrônica, eram muito poucos os modelos navegáveis rádio controlados. O habitual eram navios navegáveis com LEME CATIVO, programado ou simplesmente com rumo livre, no que se refere a propulsão mecânica, e comandados por veleta ou aparelhos de retorno tais como a vara de madeira nos de propulsão eólica (vento). Atualmente tendo os equipamentos de rádio controle chegado a níveis de perfeição, miniaturização e baixo preço, quase ninguém pensa em construir ou possuir um nautimodelo navegável que não seja radio controlado.
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